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Arquivo da tag: galpão industrial

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Projeto LP-2018 – Nichibras Ind. Com. Ltda.


 Nichibras Ind. Com. Ltda. – Filial Louis Pasteur – Embú das Artes – SP

  • Implantação do Edifício Administrativo

  • Liberação de Área p/ Ampliação da Capacidade Produtiva


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 Planta Baixa do Pavimento Térreo

Área Útil = 238 m2  +  Pátio Expedição = 80 m2

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Planta Baixa do Pavimento Superior

Área Útil = 238 m2

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Fachadas – Vista Frontal e Vista Lateral Direita

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Imagens Renderizadas – Maquetes Eletrônicas

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Estilo Arquitetônico:  Mantida a identidade visual do Edifício Matriz

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Vista em corte do Pavimento Superior

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 Vista em corte do Pavimento Térreo

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 Vista Lateral Direita com o Galpão Fabril anexo.

 

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Projeto Arquitetônico: Arq. Sergio Nobre

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Galpões Industriais – Ventilação Natural c/ Lanternins

A Necessidade da Ventilação

A ventilação natural regula o clima interno de uma edificação por meio de uma troca de ar controlada pelas aberturas.

As forças motrizes naturais geram o efeito chaminé, que tem sua origem na diferença de temperatura entre o ar externo e o ar no interior do ambiente construído e pelas diferenças de pressão ocasionadas pela ação do vento.

Uma circulação natural de ar adequada, além de auxiliar na diminuição do gradiente térmico, contribui para a renovação do ar interno que, dependendo do perfil de ocupação do ambiente, pode afetar a produtividade dos ocupantes além de ser prejudicial à saúde.

A velocidade de circulação do ar no interior da edificação e as temperaturas internas são variáveis que podem ser alteradas, por meio de estratégias arquitetônicas, sem emprego de equipamentos mecânicos. Nesse sentido, uma ventilação adequada pelas coberturas, através de lanternins, pode ser uma alternativa eficiente.

Lanternim

O emprego de laternins pode ser ainda mais importante quando se trata de galpões industriais e edificações comerciais com grandes coberturas.

A ventilação natural permite projetos espaçosos e iluminados, redução significativa do custo energético da edificação e um clima interno agradável que é uma condição prévia para um bom rendimento do trabalho.

Quando a ventilação natural pode ser uma estratégia suficiente para a obtenção de um ambiente interno confortável, recursos de projeto devem ser utilizados, como: ter cuidados na forma e orientação da edificação; projetar espaços fluidos; facilitar a ventilação vertical (lanternins) e utilizar elementos para direcionar o fluxo de ar para o interior.

Ventilação combinada pelo efeito chaminé e pela ação do vento

A diferença de pressão que provoca a circulação do ar através das aberturas existentes na edificação, do exterior para o interior da edificação e vice-versa, é ocasionada pela diferença de peso entre colunas de ar de mesma altura, mas com temperaturas diferentes, Figura 1 (a).

A posição das aberturas da ventilação natural determina a distribuição da temperatura no ambiente interno. Se as duas aberturas estiverem abertas, uma localizada na parte mais alta da edificação e a outra na parte mais baixa, o ar frio fluirá para o interior do edifício, através da abertura inferior, e o ar quente fluirá para o exterior da edificação, através da abertura superior, como mostrado na Figura 1 (b).

Esse tipo de ventilação, chamado de ventilação de deslocamento, cria uma estratificação da temperatura dentro do ambiente.

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Embora tenha um efeito muito mais forte para edificações com duas aberturas, uma superior e outra inferior, a ventilação de deslocamento pode também ocorrer em edifícios com uma única abertura, como mostrado na Figura 1 (c). Nesse caso, a abertura serve, tanto como uma entrada, quanto como uma saída de ar.

Comparada com a configuração de duas aberturas, uma única abertura proporciona taxas de ventilação mais baixas e o ar ventilado não penetra a uma grande profundidade no espaço interno. Um fluxo de ar mais intenso será induzido quando houver uma grande separação vertical entre as aberturas de entrada e saída de ar e quando há uma grande diferença entre temperaturas internas e externas.

A pressão interna mais elevada na abertura superior dirige o fluxo de ar para o exterior e a pressão interna mais baixa na abertura inferior facilita a entrada do ar exterior, que substitui o ar quente que saiu. Esse fluxo dirigido pelo empuxo térmico é o conhecido efeito chaminé.

Quando não há vento, o efeito chaminé torna-se o único responsável pela renovação do ar nas edificações e representa a situação mais simples da ventilação natural.  Se há incidência de vento, essa ação deve ser conjugada ao efeito chaminé, de forma que essas ações se somem resultando numa ventilação natural mais eficiente.

Para que isto ocorra, é fundamental que a configuração do fluxo de ar, no interior da edificação, originária da ação do vento, isoladamente, e o sentido do fluxo proveniente das diferenças de temperatura se somem.

Quando não há a conjugação desses dois fenômenos, a oposição dos mesmos pode acarretar alguns inconvenientes, como pressões maiores devido ao vento nas aberturas superiores em relação àquelas provenientes do efeito chaminé, impedindo o escape de fumaça e poeiras geradas internamente, Figura 2.

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Cálculo das Aberturas

Consideram-se conhecidos a intensidade e a direção do vento, a temperatura e a pressão do ar externo, as posições relativas das aberturas e a vazão requerida para a ventilação. Admitindo-se regime permanente, perda de carga desprezível no escoamento interno e observando a conservação da massa e da quantidade de movimento, obtém-se, para qualquer número de aberturas pré-estabelecido:

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onde Ak é a área individual de cada abertura, Qe é a vazão de entrada, re é a massa específica do ar exterior, lk é a fração de área da abertura requerida em relação a área total das aberturas, Kj é o coeficiente de vazão de cada área, rar é a massa específica do ar e DPj é a diferença de pressão do ar na abertura j.

A área de entrada de ar deve ser aproximadamente o dobro da área de saída, pois com essas condições a vazão será aumentada em torno de 25% com relação ao valor obtido em casos em que essas áreas são iguais.

Índice de Ventilação Natural (IVN)

O índice de ventilação natural (IVN) é definido como sendo o quociente da área total das aberturas disponíveis para a saída do ar aquecido pela área do piso interno da edificação, levando em conta os fatores redutores de área de abertura, devido ao atrito e devido à mudança de direção, conforme expressado na equação (2).

Esse índice é diretamente proporcional ao grau de conforto térmico do edifício, sendo facilmente calculado a partir da área do piso e da área e do formato das aberturas de ventilação de um edifício, respeitando-se os valores mínimos para pé direito bem como a posição e a uniformidade da distribuição de aberturas.

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onde Aa é a área total das aberturas disponíveis para passagem de ar antes da instalação dos aparatos utilizados para permitir a entrada de luz e proteção contra chuva, Ap é a área do piso interno da edificação, Raa é o redutor de área de abertura da passagem de ar, Rda é o redutor devido ao atrito e a presença de tela protetora, Rmd é o redutor de mudança de direção. Segundo Scigliano e Hollo, galpões industriais e edificações comerciais atingem níveis plenamente satisfatórios de conforto térmico com um IVN entre 3 e 4.

O lanternim pode ser dimensionado, Lar (Figura 4 (b)), utilizando-se a relação entre a área de abertura calculada pela equação (1) e o IVN dado pela equação (2), observando-se que a área total para a passagem de saída do ar, que é o somatório das áreas individuais Ak é igual a Aa, dada pela equação (2).

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Estudo de Caso

Nesse estudo, utiliza-se, como modelo físico, um galpão com quatro aberturas, sendo duas aberturas de entrada (inferiores) e duas aberturas de saída (superiores), como um exemplo típico de galpão comercial, Figura 3. Essa análise pode, no entanto, ser realizada para qualquer número e distribuição de aberturas.

Na Figura 3, mostram-se os parâmetros utilizados no cálculo da área das aberturas, a saber: a velocidade do vento, V¥, a temperatura e a pressão externa do ar e, conseqüentemente, sua massa específica, re, e a posição relativa entre as aberturas, Z2 e Z3.

Admitindo-se regime permanente, perda de carga desprezível no escoamento interno e observando-se a conservação da massa e da quantidade de movimento, calculam-se as pressões externas e internas em relação às aberturas, sendo P0 a pressão interna no nível de referência, determinada com a aplicação da equação da continuidade.

Obtenção da dimensão da abertura do lanternim

São analisados galpões com diferentes dimensões com a finalidade de se obter o dimensionamento do lanternim. O lanternim está localizado no centro da cobertura com largura de 25 % da largura do módulo, com a finalidade de se obter uma melhor eficiência da ventilação natural, Figura 4.

Na Tabela 1, apresentam-se as geometrias dos galpões calculados, considerando-se que é colocado um lanternim em cada módulo de 10 m de largura, Figura 4 (a).

São apresentadas as condições de entrada preestabelecidas e a altura da abertura da saída de ar no lanternim, Lar, obtida por meio da metodologia apresentada. Para se obter um bom conforto térmico no interior do galpão, considera-se um índice de ventilação natural igual a quatro (IVN = 4), no cálculo de Lar.

Obtenção do comportamento do fluxo e da temperatura do ar interno

Com o objetivo de analisar o comportamento do fluxo e a distribuição da temperatura do ar interno, as equações governantes são resolvidas via solução numérica, utilizando-se o programa computacional ANSYS Versão 6.0 (ANSYS, 2001).

Considera-se o fluxo de ar transiente, incompressível, turbulento e a transferência de calor dentro do ambiente num modelo bidimensional. Analisa-se o fluxo do ar no interior de dois galpões com dimensões 50 X 20 X 7 m, correspondentes ao primeiro e ao segundo modelos mostrados na Tabela 1.

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Como condições de contorno, admitem-se condições de temperatura conhecida nas superfícies laterais e na superfície superior e superfície inferior isolada, Figura 5. Não é  considerada a presença de fontes internas de calor.

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Consideram-se as alturas das aberturas de saída de ar no lanternim como sendo aquelas obtidas na metodologia aplicada, ou seja, 0,8 m e 1,0 m, correspondentes aos primeiro e segundo modelos de galpões, respectivamente.

As áreas das aberturas de entrada são consideradas o dobro das áreas das aberturas de saída. Os resultados obtidos para os modelos 1 e 2 são mostrados nas Figuras 6 e 7, respectivamente.

Para as condições de temperatura de superfície e de entrada do ar estabelecidas no contorno, como condições representativas de condições de verão, são obtidas condições internas de temperatura e velocidade do ar que estão dentro das faixas estabelecidas pelas normas NBR 6401: 1980 e ASHRAE:1997, como condições de conforto.

No caso do modelo 2, Figura 7, a estratificação vertical da temperatura interna fica evidenciada, com valores da temperatura variando entre 19ºC e 31ºC.

Em relação ao comportamento do fluxo do ar interno, para velocidade de entrada de ar preestabelecida, observa-se um comportamento simétrico, caracterizando o fluxo para um galpão com duas entradas inferiores e duas saídas superiores simétricas, Figura 6.

À medida que o gradiente de temperatura, entre o ar externo e o ar interno, aumenta, observa-se que para se alcançar um fluxo do ar interno mais uniforme, em todo o domínio, deve-se ter uma maior vazão de ar de entrada. Nos dados mostrados na Figura 7, observa-se uma região de baixa velocidade próxima do piso, mas que não afeta a condição de conforto.

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Considerações Finais

Faz-se um estudo da ventilação natural em galpões, destacando-se os parâmetros mais relevantes no cálculo da abertura do lanternim.

Apresenta-se, também, uma metodologia de cálculo, para obtenção das áreas das aberturas necessárias para uma dada vazão de entrada de ar, e que proporcione condições internas de conforto.

Aplicando-se o conceito do índice de ventilação natural, o qual leva em conta o grau de conforto térmico necessário num ambiente construído, determina-se a abertura de lanternim necessária.

Os resultados numéricos apresentados confirmam que a metodologia proposta mostra-se uma ferramenta bastante importante para as etapas iniciais de projetos arquitetônicos, visto que ela permite saber o tamanho necessário das aberturas dos lanternins para que se tenha uma ventilação natural eficiente e, conseqüentemente, um ambiente confortável.

Autores:
Ana Amélia Oliveira Mazon
Rodolfo Gonçalves Oliveira da Silva
Henor Artur de Souza
Fonte: Seielo / Portal Metalica

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Fábrica Weishaupt – Indaiatuba, SP

Weishaupt – Uma indústria de origem alemã que fabrica queimadores para sistemas de aquecimento.

No Brasil, a Weishaupt conta com a linha de montagem, estoque, centro de distribuição, serviço de assistência técnica e escritórios no conjunto industrial instalado em Indaiatuba, cidade paulista a cerca de cem quilômetros da capital.

Fábrica Indaiatuba - Fachada envidraçada

São raras as vezes em que o cliente é tão ligado à linguagem estética quanto o próprio arquiteto.  O proprietário da Weishaupt é uma dessas exceções, e não só sabe valorizar os bons projetos, como tem seu nome associado à arte e ao design: é também dono de um museu de arte contemporânea na cidade de Ulm, na Alemanha.

A arquitetura também está entre as prioridades do industrial, que no início da década de 1990 escolheu o norteamericano Richard Meier (Pritzker de 1984) para projetar a sede da Weishaupt, em Schwendi, poucos quilômetros ao sul de Ulm.  E a mesma preocupação com a qualidade do projeto pode ser identificada na arquitetura das filiais pelo mundo.

Croqui e Foto

O projeto da unidade brasileira foi desenvolvido por Roberto Loeb e Luís Capote, que viajaram para conhecer outras instalações da Weishaupt antes de dar início ao trabalho.  “Na maioria das vezes não são exatamente fábricas, são mais unidades de montagem e distribuição. E aqui no Brasil também é assim”, descreve Loeb.

O conjunto é relativamente pequeno – soma cerca de 3 mil metros quadrados – e divide-se em três volumes principais dispostos em semicírculo e interligados por uma marquise curva de frente para a praça de acesso.

À direita da praça fica o edifício de escritórios, um pavilhão com dois pavimentos e estrutura de concreto.  Suas fachadas principais são envidraçadas, abertas para o vale e para a rodovia, enquanto as empenas laterais cegas apresentam revestimento com painéis de alumínio composto (ACM) na cor branca.

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A logomarca recortada, instalada sobre o prédio, atrai a atenção e pode ser vista a distância.  Segundo Loeb, esse posicionamento repete a forma com que os alemães gostam de identificar suas empresas.  “No Brasil é mais comum ver as logomarcas sobrepostas às fachadas, mas na Alemanha eles normalmente as colocam em cima da construção”.

Fábrica Indaiatuba - Painéis de alumínio

Os interiores dos escritórios também são simples e adotam soluções funcionais, como piso de granito nas circulações, piso elevado revestido por carpete nas áreas de trabalho e forro modular acústico.

O volume central é a caixa com faces principais envidraçadas e empenas laterais em ACM branco. Com pé-direito de seis metros e ambientação high tech definida pelos equipamentos e dutos aparentes, ela concilia as funções de showroom e sala de testes.

Espartana, a edificação dispensa qualquer elemento sem função e tornou-se a principal referência arquitetônica do conjunto.

Fábrica Indaiatuba - Caixilhos metálicos

O edifício possui ainda subsolo com eficiente processo de exaustão para abrigar com segurança todos os sistemas necessários ao funcionamento dos queimadores, tais como geradores, tanques de gás e combustíveis.

À esquerda da praça, o terceiro volume é o galpão industrial, com estrutura de concreto e fechamento vertical e cobertura com telhas termoacústicas metálicas. Algumas telhas na vedação lateral são perfuradas, o que assegura vista para o exterior e ventilação cruzada constante, enquanto faixas translúcidas na cobertura oferecem iluminação natural ao interior.

O galpão se divide em área para recebimento de mercadorias, estoque, montagem, reposição e manutenção. O pé-direito elevado permitiu a criação de um mezanino para acomodar os escritórios dos técnicos, deixando todo o térreo disponível para as atividades operacionais. A laje de concreto do piso tem 20 centímetros de espessura e recebeu acabamento em epóxi.

As exigências quanto à facilidade de limpeza orientaram a escolha dos revestimentos nessa área, levando ao uso 1 de piso cerâmico no térreo e em epóxi cinza no subsolo.

As peças que a empresa fabrica combinam funcionalidade e design, binômio que as aproxima dos conceitos da escola de design de Ulm, a sucessora da Bauhaus.

Ficha Tecnica 2
Fonte:  PROJETODESIGN Edição 377 Julho de 2011 – Texto de Nanci Corbioli
Projeto: Roberto Loeb e Luís Capote – Escritório Roberto Loeb e Associados

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Borrachas Tipler

Implantação de Edifício Industrial – São Leopoldo, RS

Projeto: Moojen & Marques Arquitetos Associados

Instalada junto à rodovia RS-240, no município de São Leopoldo (34 km de Porto Alegre), a nova fábrica da Tipler produz artefatos para a recapagem de pneus e outros compostos de borracha.

Sérgio Marques, um dos autores do projeto, observa que prevaleceram as exigências funcionais, as condicionantes técnicas rigorosas e objetivos determinados – comuns à atividade arquitetônica, mas levados ao extremo em construções industriais.

A fábrica é constituída basicamente por um volume de 52 x 190 m, com altura média de 9 m e cobertura em uma única água.

Quase uma caixa vedada, o conforto interno foi garantido pelo sistema de ventilação por convecção: há aberturas na parte inferior da fachada (venezianas reguláveis) e exaustores naturais na cobertura, onde rasgos zenitais transversais asseguram também a iluminação.

Estruturalmente, a edificação é composta por uma malha principal em pré-fabricados de concreto, organizada em duas naves assimétricas com vãos predominantes de 26 e 22 m.

As paredes que envolvem o conjunto foram estruturadas com pilares pré-fabricados de concreto que, dispostos a cada 7,30 m, receberam placas horizontais de concreto, até a altura de 2,70 m.

Complementam esse fechamento lateral, em sua parte mais alta, as telhas metálicas pré-pintadas, mesmo material especificado na cobertura. Em certos trechos, inserem-se venezianas reguláveis entre a vedação metálica e as placas de concreto.

Um volume acentuadamente mais alto, necessário à instalação de equipamentos de grande porte, destaca-se, intercalado entre naves. Nesse setor, o piso foi rebaixado em 6,75 m, que, somados ao pé-direito
de 17 m, totalizam a altura de 23,75 m.

Sérgio observa que a suave quebra no prumo deixa a fachada leste em ângulo ortogonal à também tênue inclinação da cobertura, “uma sutil subversão da racionalidade dominante”.

Na face oeste, conectados ao pavilhão principal, distribuem-se os volumes menores, que abrigam atividades especiais do processo de produção.

Créditos:
Texto resumido a partir de reportagem de Adilson Melendez
Publicada originalmente em PROJETODESIGN
Edição de 273 Novembro 2002
 

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