A televisão vive um ciclo acelerado de mudança tecnológica. Na época da TV analógica, um aparelho costumava durar dez anos. As mudanças – como a passagem do preto e branco para as cores e o surgimento do controle remoto – levavam décadas. Com a TV digital, tudo isso mudou. A televisão entrou no mesmo ritmo de evolução dos microcomputadores, com lançamentos pelo menos anuais e queda de preços e obsolescência aceleradas.
Nos seis últimos anos, acompanhamos o lançamento de aparelhos digitais de alta definição e “full HD”, aparelhos 3D com óculos ativos (precisam de bateria) e aparelhos 3D com óculos passivos (mais baratos e sem bateria), aparelhos de LED (com tela mais fina), aparelhos conectados à internet e aparelhos com sensores de voz e de gestos.
A Consumer Electronics Show (CES), maior feira de eletrônicos do mundo, realizada em Las Vegas, trouxe mais novidades. A nova grande atração foi a tecnologia Oled que permite telas ainda mais finas, mais nitidez e contraste e menor consumo de energia.
Fabricantes apresentaram televisores curvos, como algumas telas de cinema. As chamadas televisões de 4K têm quatro vezes mais resolução (quantidade de pontos que formam a imagem) do que a alta definição atual.