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Arquivo da categoria: Arquitetura Industrial e Corporativa

Atualidades sobre trabalhos em Arquitetura Industrial e Corporativa

Acessibilidade

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COMO PROJETAR BANHEIROS SEGUROS PARA IDOSOS

Fonte: Office Connection/Blog/Acessibilidade

São frequentes os relatos de acidentes em banheiros, por geralmente serem locais apertados e, muitas vezes, escorregadios. Ainda que ninguém esteja imune a um escorregão após o banho, são os idosos que sofrem mais com as quedas, ocasionando ferimentos graves, sequelas e limitações funcionais. Com a redução natural dos reflexos e da massa muscular, quanto mais alta a faixa etária mais propensos a quedas nos tornamos.

Imagem: Office Connection

Para proporcionar condições de vida mais confortáveis com o passar dos anos, o ambiente deve se adaptar às novas capacidades físicas de seus ocupantes. Tornar os banheiros mais seguros é fundamental para diminuir os riscos de acidentes ou reduzir o tempo de resposta no caso de uma queda. Apresentamos abaixo alguns pontos para se levar em conta ao desenhar banheiros para pessoas com idades avançadas:

Banheiros acessíveis que respeitam as normas de desenho universal geralmente servem bem às demandas dos idosos, que se encaixam no grupo de pessoas com mobilidade reduzida. Mesmo que o idoso continue com a capacidade de caminhar, é importante considerar o auxílio de uma cadeira de rodas e a possibilidade de um cuidador ao dimensionar os espaços. Um banheiro bem desenhado e espaçoso para um cadeirante também facilita a circulação do idoso, evitando quedas e ferimentos ao esbarrar em alguma coisa.

Imagem: Office Connection

Acesso até o banheiro

A primeira preocupação deve ser a forma como o banheiro é acessado. Um caminho livre, sem barreiras e objetos soltos, como tapetes e calçados é essencial para evitar tropeços ou atrapalhar o trânsito de uma cadeira de rodas. Durante a noite, locar pontos de luz no caminho até o banheiro, com interruptores bem localizados, também é vital para segurança.

Imagem: Office Connection

Portas que facilitem a abertura

A porta do banheiro deve ter uma abertura fácil e intuitiva. Deve ter ao menos 80 centímetros de largura. Maçanetas de alavancas são mais simples do que as que demandam um movimento de torção do punho. Remover as trancas pode facilitar o acesso se necessário para uma emergência. Também é conveniente que a porta deslize ou abra para fora, pelas mesmas razões.

Piso

Com a água, sabonete e outros produtos de higiene pessoal, é comum que os pisos acabem ficando altamente escorregadios. Por isso, é importante que o piso seja de um material antiderrapante. Praticamente todos os pisos de mercado possuem opções antiderrapantes, como cerâmicas, placas cimentícias, epóxi e pisos emborrachados que podem funcionar bem para os banheiros. Alguns especialistas sugerem que o banheiro tenha cores contrastantes, sejam as paredes ou o piso em relação às louças sanitárias, para evitar confusão para idosos com visão reduzida.

Os tapetes, se não forem adequados, também podem ser grandes causadores de acidentes. O ideal é que eles sejam emborrachados na parte que encostam no piso, de forma que tenham atrito suficiente com a superfície e nunca escorreguem.

Vasos sanitários

Por conta da redução do tônus muscular nos idosos, um vaso sanitário mais alto facilita o movimento de sentar e, especialmente, levantar. Recomenda-se que as bacias sanitárias sejam um pouco mais altas que a altura convencional (que pode ser feito através de um “calço” no vaso sanitário existente. Sendo assim, elas estarão com cerca de 46 cm de altura. Evidentemente, elas devem estar muito bem presas ao piso ou à parede.

Imagem: Office Connection

Barras de apoio

Barras de apoio auxiliam nas horas mais críticas, como ao sentar-se no vaso sanitário ou na entrada do box para o banho. Utilizar acessórios que não são próprios para receber tanta carga, como a barra de toalha, por exemplo, pode ser extremamente perigoso. As barras geralmente devem ser de alumínio ou aço inoxidável e devem estar muito bem presas à parede. Geralmente são instaladas próximo da bacia sanitária e também do chuveiro, entre 1,10 e 1,30 metros de altura. Se o banheiro for muito amplo, é interessante instalar barras de segurança nas paredes vazias que levam a esses dois pontos estratégicos do banheiro.

Imagem: Office Connection

Torneira

Tal qual as portas, é melhor facilitar o uso através de torneiras de alavanca ou com sensores elétricos, que são mais fáceis de manipular do que as peças esféricas.

Imagem: Office Connection

Box

O box deve ter, no mínimo, 80 centímetros de largura e banheiras devem ser evitadas, pela dificuldade de entrada e saída. É desejável prever a possibilidade de espaço para uma segunda pessoa, um cuidador, para auxílio na higiene do idoso, quando necessário. Além da ducha principal, também é interessante prever um chuveirinho para facilitar o banho. Outro elemento importante é um banquinho de apoio, que pode ser dobrável, e deve estar a cerca de 46 cm de altura do chão.

Imagem: Office Connection

Sistema de Alerta no Banheiro para Idoso

Ainda que todas as precauções sejam tomadas, é sempre importante prever os piores cenários possíveis, como o de um acidente. Campainhas, alarmes e botões de emergência são importantes para o caso de o idoso precisar sinalizar algum problema. Geralmente eles são conectados a empresas do setor de telecare (cuidado à distância), que avaliarão rapidamente quais precauções tomar. É importante pensar nesse dispositivo em um local bem acessível, próximo ao chão, para que possa ser usado mesmo quando não há possibilidade de se levantar. Outra solução disponível é a instalação de sensores nos cômodos e no próprio ocupante, utilizando a automação, como já foi tratado neste artigo.

É importante mencionar que cada país tem normas relativas às dimensões e os elementos de segurança para banheiros acessíveis, seja para cadeirantes como para pessoas com mobilidade reduzida. O intuito deste artigo é mostrar dicas e pontos a se considerar ao projetar banheiros seguros e confortáveis, que reduzirão as possibilidades de eventos desagradáveis.

FONTE: Office Connection / NBR 9050

https://www.officeconnection.com.br/blog/acessibilidade-como-projetar-banheiros-seguros-para-idosos

 

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Projeto LP-2018 – Nichibras Ind. Com. Ltda.


 Nichibras Ind. Com. Ltda. – Filial Louis Pasteur – Embú das Artes – SP

  • Implantação do Edifício Administrativo

  • Liberação de Área p/ Ampliação da Capacidade Produtiva


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 Planta Baixa do Pavimento Térreo

Área Útil = 238 m2  +  Pátio Expedição = 80 m2

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Planta Baixa do Pavimento Superior

Área Útil = 238 m2

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Fachadas – Vista Frontal e Vista Lateral Direita

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Imagens Renderizadas – Maquetes Eletrônicas

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Estilo Arquitetônico:  Mantida a identidade visual do Edifício Matriz

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Vista em corte do Pavimento Superior

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 Vista em corte do Pavimento Térreo

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 Vista Lateral Direita com o Galpão Fabril anexo.

 

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Projeto Arquitetônico: Arq. Sergio Nobre

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Merry Christmas – Happy New Year

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Merry Christmas – Happy New Year

Boas Festas 2015-16 000

 

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Arena Corinthians: Plano de ação para a retomada das obras

Detalhes das próximas etapas das obras da Arena Corinthians.

O trabalho estará sendo feito em todos os setores e na região do acidente, logo após a conclusão das análises da perícia.

Arena Corinthians

Fonte: Eduardo Asta, Rubens Paiva e Jonatam Sarmento – O Estado de São Paulo

PROMETHOD

 

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Feliz e Próspero 2014

Para os nossos amigos, parceiros e colaboradores . . .

Boas Festas e Feliz 2014

 

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Galpões Industriais – Ventilação Natural c/ Lanternins

A Necessidade da Ventilação

A ventilação natural regula o clima interno de uma edificação por meio de uma troca de ar controlada pelas aberturas.

As forças motrizes naturais geram o efeito chaminé, que tem sua origem na diferença de temperatura entre o ar externo e o ar no interior do ambiente construído e pelas diferenças de pressão ocasionadas pela ação do vento.

Uma circulação natural de ar adequada, além de auxiliar na diminuição do gradiente térmico, contribui para a renovação do ar interno que, dependendo do perfil de ocupação do ambiente, pode afetar a produtividade dos ocupantes além de ser prejudicial à saúde.

A velocidade de circulação do ar no interior da edificação e as temperaturas internas são variáveis que podem ser alteradas, por meio de estratégias arquitetônicas, sem emprego de equipamentos mecânicos. Nesse sentido, uma ventilação adequada pelas coberturas, através de lanternins, pode ser uma alternativa eficiente.

Lanternim

O emprego de laternins pode ser ainda mais importante quando se trata de galpões industriais e edificações comerciais com grandes coberturas.

A ventilação natural permite projetos espaçosos e iluminados, redução significativa do custo energético da edificação e um clima interno agradável que é uma condição prévia para um bom rendimento do trabalho.

Quando a ventilação natural pode ser uma estratégia suficiente para a obtenção de um ambiente interno confortável, recursos de projeto devem ser utilizados, como: ter cuidados na forma e orientação da edificação; projetar espaços fluidos; facilitar a ventilação vertical (lanternins) e utilizar elementos para direcionar o fluxo de ar para o interior.

Ventilação combinada pelo efeito chaminé e pela ação do vento

A diferença de pressão que provoca a circulação do ar através das aberturas existentes na edificação, do exterior para o interior da edificação e vice-versa, é ocasionada pela diferença de peso entre colunas de ar de mesma altura, mas com temperaturas diferentes, Figura 1 (a).

A posição das aberturas da ventilação natural determina a distribuição da temperatura no ambiente interno. Se as duas aberturas estiverem abertas, uma localizada na parte mais alta da edificação e a outra na parte mais baixa, o ar frio fluirá para o interior do edifício, através da abertura inferior, e o ar quente fluirá para o exterior da edificação, através da abertura superior, como mostrado na Figura 1 (b).

Esse tipo de ventilação, chamado de ventilação de deslocamento, cria uma estratificação da temperatura dentro do ambiente.

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Embora tenha um efeito muito mais forte para edificações com duas aberturas, uma superior e outra inferior, a ventilação de deslocamento pode também ocorrer em edifícios com uma única abertura, como mostrado na Figura 1 (c). Nesse caso, a abertura serve, tanto como uma entrada, quanto como uma saída de ar.

Comparada com a configuração de duas aberturas, uma única abertura proporciona taxas de ventilação mais baixas e o ar ventilado não penetra a uma grande profundidade no espaço interno. Um fluxo de ar mais intenso será induzido quando houver uma grande separação vertical entre as aberturas de entrada e saída de ar e quando há uma grande diferença entre temperaturas internas e externas.

A pressão interna mais elevada na abertura superior dirige o fluxo de ar para o exterior e a pressão interna mais baixa na abertura inferior facilita a entrada do ar exterior, que substitui o ar quente que saiu. Esse fluxo dirigido pelo empuxo térmico é o conhecido efeito chaminé.

Quando não há vento, o efeito chaminé torna-se o único responsável pela renovação do ar nas edificações e representa a situação mais simples da ventilação natural.  Se há incidência de vento, essa ação deve ser conjugada ao efeito chaminé, de forma que essas ações se somem resultando numa ventilação natural mais eficiente.

Para que isto ocorra, é fundamental que a configuração do fluxo de ar, no interior da edificação, originária da ação do vento, isoladamente, e o sentido do fluxo proveniente das diferenças de temperatura se somem.

Quando não há a conjugação desses dois fenômenos, a oposição dos mesmos pode acarretar alguns inconvenientes, como pressões maiores devido ao vento nas aberturas superiores em relação àquelas provenientes do efeito chaminé, impedindo o escape de fumaça e poeiras geradas internamente, Figura 2.

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Cálculo das Aberturas

Consideram-se conhecidos a intensidade e a direção do vento, a temperatura e a pressão do ar externo, as posições relativas das aberturas e a vazão requerida para a ventilação. Admitindo-se regime permanente, perda de carga desprezível no escoamento interno e observando a conservação da massa e da quantidade de movimento, obtém-se, para qualquer número de aberturas pré-estabelecido:

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onde Ak é a área individual de cada abertura, Qe é a vazão de entrada, re é a massa específica do ar exterior, lk é a fração de área da abertura requerida em relação a área total das aberturas, Kj é o coeficiente de vazão de cada área, rar é a massa específica do ar e DPj é a diferença de pressão do ar na abertura j.

A área de entrada de ar deve ser aproximadamente o dobro da área de saída, pois com essas condições a vazão será aumentada em torno de 25% com relação ao valor obtido em casos em que essas áreas são iguais.

Índice de Ventilação Natural (IVN)

O índice de ventilação natural (IVN) é definido como sendo o quociente da área total das aberturas disponíveis para a saída do ar aquecido pela área do piso interno da edificação, levando em conta os fatores redutores de área de abertura, devido ao atrito e devido à mudança de direção, conforme expressado na equação (2).

Esse índice é diretamente proporcional ao grau de conforto térmico do edifício, sendo facilmente calculado a partir da área do piso e da área e do formato das aberturas de ventilação de um edifício, respeitando-se os valores mínimos para pé direito bem como a posição e a uniformidade da distribuição de aberturas.

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onde Aa é a área total das aberturas disponíveis para passagem de ar antes da instalação dos aparatos utilizados para permitir a entrada de luz e proteção contra chuva, Ap é a área do piso interno da edificação, Raa é o redutor de área de abertura da passagem de ar, Rda é o redutor devido ao atrito e a presença de tela protetora, Rmd é o redutor de mudança de direção. Segundo Scigliano e Hollo, galpões industriais e edificações comerciais atingem níveis plenamente satisfatórios de conforto térmico com um IVN entre 3 e 4.

O lanternim pode ser dimensionado, Lar (Figura 4 (b)), utilizando-se a relação entre a área de abertura calculada pela equação (1) e o IVN dado pela equação (2), observando-se que a área total para a passagem de saída do ar, que é o somatório das áreas individuais Ak é igual a Aa, dada pela equação (2).

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Estudo de Caso

Nesse estudo, utiliza-se, como modelo físico, um galpão com quatro aberturas, sendo duas aberturas de entrada (inferiores) e duas aberturas de saída (superiores), como um exemplo típico de galpão comercial, Figura 3. Essa análise pode, no entanto, ser realizada para qualquer número e distribuição de aberturas.

Na Figura 3, mostram-se os parâmetros utilizados no cálculo da área das aberturas, a saber: a velocidade do vento, V¥, a temperatura e a pressão externa do ar e, conseqüentemente, sua massa específica, re, e a posição relativa entre as aberturas, Z2 e Z3.

Admitindo-se regime permanente, perda de carga desprezível no escoamento interno e observando-se a conservação da massa e da quantidade de movimento, calculam-se as pressões externas e internas em relação às aberturas, sendo P0 a pressão interna no nível de referência, determinada com a aplicação da equação da continuidade.

Obtenção da dimensão da abertura do lanternim

São analisados galpões com diferentes dimensões com a finalidade de se obter o dimensionamento do lanternim. O lanternim está localizado no centro da cobertura com largura de 25 % da largura do módulo, com a finalidade de se obter uma melhor eficiência da ventilação natural, Figura 4.

Na Tabela 1, apresentam-se as geometrias dos galpões calculados, considerando-se que é colocado um lanternim em cada módulo de 10 m de largura, Figura 4 (a).

São apresentadas as condições de entrada preestabelecidas e a altura da abertura da saída de ar no lanternim, Lar, obtida por meio da metodologia apresentada. Para se obter um bom conforto térmico no interior do galpão, considera-se um índice de ventilação natural igual a quatro (IVN = 4), no cálculo de Lar.

Obtenção do comportamento do fluxo e da temperatura do ar interno

Com o objetivo de analisar o comportamento do fluxo e a distribuição da temperatura do ar interno, as equações governantes são resolvidas via solução numérica, utilizando-se o programa computacional ANSYS Versão 6.0 (ANSYS, 2001).

Considera-se o fluxo de ar transiente, incompressível, turbulento e a transferência de calor dentro do ambiente num modelo bidimensional. Analisa-se o fluxo do ar no interior de dois galpões com dimensões 50 X 20 X 7 m, correspondentes ao primeiro e ao segundo modelos mostrados na Tabela 1.

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Como condições de contorno, admitem-se condições de temperatura conhecida nas superfícies laterais e na superfície superior e superfície inferior isolada, Figura 5. Não é  considerada a presença de fontes internas de calor.

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Consideram-se as alturas das aberturas de saída de ar no lanternim como sendo aquelas obtidas na metodologia aplicada, ou seja, 0,8 m e 1,0 m, correspondentes aos primeiro e segundo modelos de galpões, respectivamente.

As áreas das aberturas de entrada são consideradas o dobro das áreas das aberturas de saída. Os resultados obtidos para os modelos 1 e 2 são mostrados nas Figuras 6 e 7, respectivamente.

Para as condições de temperatura de superfície e de entrada do ar estabelecidas no contorno, como condições representativas de condições de verão, são obtidas condições internas de temperatura e velocidade do ar que estão dentro das faixas estabelecidas pelas normas NBR 6401: 1980 e ASHRAE:1997, como condições de conforto.

No caso do modelo 2, Figura 7, a estratificação vertical da temperatura interna fica evidenciada, com valores da temperatura variando entre 19ºC e 31ºC.

Em relação ao comportamento do fluxo do ar interno, para velocidade de entrada de ar preestabelecida, observa-se um comportamento simétrico, caracterizando o fluxo para um galpão com duas entradas inferiores e duas saídas superiores simétricas, Figura 6.

À medida que o gradiente de temperatura, entre o ar externo e o ar interno, aumenta, observa-se que para se alcançar um fluxo do ar interno mais uniforme, em todo o domínio, deve-se ter uma maior vazão de ar de entrada. Nos dados mostrados na Figura 7, observa-se uma região de baixa velocidade próxima do piso, mas que não afeta a condição de conforto.

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Considerações Finais

Faz-se um estudo da ventilação natural em galpões, destacando-se os parâmetros mais relevantes no cálculo da abertura do lanternim.

Apresenta-se, também, uma metodologia de cálculo, para obtenção das áreas das aberturas necessárias para uma dada vazão de entrada de ar, e que proporcione condições internas de conforto.

Aplicando-se o conceito do índice de ventilação natural, o qual leva em conta o grau de conforto térmico necessário num ambiente construído, determina-se a abertura de lanternim necessária.

Os resultados numéricos apresentados confirmam que a metodologia proposta mostra-se uma ferramenta bastante importante para as etapas iniciais de projetos arquitetônicos, visto que ela permite saber o tamanho necessário das aberturas dos lanternins para que se tenha uma ventilação natural eficiente e, conseqüentemente, um ambiente confortável.

Autores:
Ana Amélia Oliveira Mazon
Rodolfo Gonçalves Oliveira da Silva
Henor Artur de Souza
Fonte: Seielo / Portal Metalica

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São Paulo: Linha 17 Monotrilho

São Paulo: Linha 17 Monotrilho

O monotrilho vai impactar áreas importantes da cidade de São Paulo. 

Irá cruzar lugares como Ponte Estaiada, Marginal Pinheiros, aeroporto de Congonhas e Estádio do Morumbi.

A linha ligará a estação Jabaquara do Metrô à Av. Francisco Morato, na altura do Shopping Butantã. Em uma primeira etapa, ficará pronto o trecho entre o aeroporto de Congonhas e a Marginal Pinheiros, onde o monotrilho fará integração com a Linha 9 da CPTM ( veja no mapa abaixo ).  Essa etapa estará concluída até maio de 2014, um mês antes da abertura da Copa.  Terá 7,7 km de extensão e oito estações: Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi.

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As outras “duas pontas” da Linha 17 Ouro – da Marginal Pinheiros ao Morumbi, do aeroporto ao Jabaquara – ficarão prontas depois de 2014.  Consideram ainda a construção de avenidas (a Perimetral, na altura da favela de Paraisópolis), parques lineares e urbanização de favelas (na Av. Roberto Marinho) que complementam o projeto urbano para esta obra.

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Av. Washington Luis em direção ao Aeroporto de Congonhas

O monotrilho é um trem relativamente pequeno – menor que um metrô – e já opera em cidades dos EUA, Japão e vários outros países. Ele correrá sobre vigas de concreto a 15 metros do chão, mais ou menos a altura do terceiro andar de um prédio, suficiente para fazê-lo passar por cima das pontes que cruzam o trajeto. Os pilares que sustentam essas vigas ficarão, quase sempre, nos canteiros centrais das avenidas. Os vagões se movimentam com pneus de borracha sobre concreto, por isso, segundo o Metrô, são mais silenciosos que um trem comum – com rodas e trilhos de aço.

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Monotrilho passando sobre o viaduto Vereador José Diniz na Av. Roberto Marinho

A Linha 17 Ouro terá 18 estações e levará 250 mil pessoas por dia quando for inaugurada. Vai conectar três linhas do Metrô – a Azul, na estação Jabaquara, além das futuras linhas Lilás, no cruzamento com a Av. Santo Amaro, e Amarela, na Av. Francisco Morato. Também dará a São Paulo algo que outras grandes metrópoles possuem faz tempo: uma saída “sobre trilhos” do principal aeroporto da cidade.

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Monotrilho sobre o Córrego das Águas Espraiadas na Av. Roberto Marinho

Quando comparado ao Metrô, o monotrilho leva metade do tempo para ser construído e custa 60% da opção subterrânea.  Esta Linha 17 Ouro causou alguma polêmica, devido ao impacto visual que trará a áreas nobres da capital paulista.

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Monotrilho na Av. Roberto Marinho, altura da Ponte Estaiada

Para reduzir este impacto, o projeto considera um sistema construtivo constituído por vigas suspensas – ou seja, uma estrutura leve e que permite a passagem de luz do sol.  Além disso, o projeto de paisagismo inclui o plantio de muitas árvores para  reduzir o impacto inerente a uma obra deste porte.

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Monotrilho sobre a Ponte Morumbi na Marginal Pinheiros

O Metrô também vai enterrar fios em alguns trechos, além de construir e recuperar calçadas. As compensações ambientais estão presentes neste projeto. Na Av. Roberto Marinho, por exemplo, será necessária a remoção de 1.300 árvores e serão replantadas 13 mil (não somente na avenida).

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Monotrilho na área de interligação com a Estação da CPTM

Outro ponto considerado: os trens terão um sistema que escurece o vidro em alguns trechos nos quais o monotrilho passa próximo a prédios residenciais. Esta tecnologia vai impedir que os passageiros vejam áreas privadas de condomínios e em nenhum ponto o monotrilho passará a menos de 25 metros de edifícios.

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Monotrilho sobre o Rio Pinheiros

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Monotrilho na região do Parque Burle Marx

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Monotrilho na região do Panambi

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Monotrilho sobre área do Cemitério do Morumbi

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Monotrilho na Av. Perimetral – Altura do Colégio Porto Seguro

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Monotrilho na extensão da Av. Hebe Camargo, em implantação

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Monotrilho no percurso junto ao Estádio do Morumbi

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Monotrilho sobre a Av. Jorge João Saad – Estádio do São Paulo F.C.

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Estação Final da Linha 17 e integração com a Linha 4 Amarela do Metrô

A Linha 17 Ouro é construída pelo Consórcio Monotrilho Integração, formado pelas empresas Andrade Gutierrez, CR Almeida, MPE e Scomi – essa última, sediada na Malásia, fornece os trens do trecho.

Fontes: Metrô SP, Portal IG Negócios

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Fábrica Weishaupt – Indaiatuba, SP

Weishaupt – Uma indústria de origem alemã que fabrica queimadores para sistemas de aquecimento.

No Brasil, a Weishaupt conta com a linha de montagem, estoque, centro de distribuição, serviço de assistência técnica e escritórios no conjunto industrial instalado em Indaiatuba, cidade paulista a cerca de cem quilômetros da capital.

Fábrica Indaiatuba - Fachada envidraçada

São raras as vezes em que o cliente é tão ligado à linguagem estética quanto o próprio arquiteto.  O proprietário da Weishaupt é uma dessas exceções, e não só sabe valorizar os bons projetos, como tem seu nome associado à arte e ao design: é também dono de um museu de arte contemporânea na cidade de Ulm, na Alemanha.

A arquitetura também está entre as prioridades do industrial, que no início da década de 1990 escolheu o norteamericano Richard Meier (Pritzker de 1984) para projetar a sede da Weishaupt, em Schwendi, poucos quilômetros ao sul de Ulm.  E a mesma preocupação com a qualidade do projeto pode ser identificada na arquitetura das filiais pelo mundo.

Croqui e Foto

O projeto da unidade brasileira foi desenvolvido por Roberto Loeb e Luís Capote, que viajaram para conhecer outras instalações da Weishaupt antes de dar início ao trabalho.  “Na maioria das vezes não são exatamente fábricas, são mais unidades de montagem e distribuição. E aqui no Brasil também é assim”, descreve Loeb.

O conjunto é relativamente pequeno – soma cerca de 3 mil metros quadrados – e divide-se em três volumes principais dispostos em semicírculo e interligados por uma marquise curva de frente para a praça de acesso.

À direita da praça fica o edifício de escritórios, um pavilhão com dois pavimentos e estrutura de concreto.  Suas fachadas principais são envidraçadas, abertas para o vale e para a rodovia, enquanto as empenas laterais cegas apresentam revestimento com painéis de alumínio composto (ACM) na cor branca.

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A logomarca recortada, instalada sobre o prédio, atrai a atenção e pode ser vista a distância.  Segundo Loeb, esse posicionamento repete a forma com que os alemães gostam de identificar suas empresas.  “No Brasil é mais comum ver as logomarcas sobrepostas às fachadas, mas na Alemanha eles normalmente as colocam em cima da construção”.

Fábrica Indaiatuba - Painéis de alumínio

Os interiores dos escritórios também são simples e adotam soluções funcionais, como piso de granito nas circulações, piso elevado revestido por carpete nas áreas de trabalho e forro modular acústico.

O volume central é a caixa com faces principais envidraçadas e empenas laterais em ACM branco. Com pé-direito de seis metros e ambientação high tech definida pelos equipamentos e dutos aparentes, ela concilia as funções de showroom e sala de testes.

Espartana, a edificação dispensa qualquer elemento sem função e tornou-se a principal referência arquitetônica do conjunto.

Fábrica Indaiatuba - Caixilhos metálicos

O edifício possui ainda subsolo com eficiente processo de exaustão para abrigar com segurança todos os sistemas necessários ao funcionamento dos queimadores, tais como geradores, tanques de gás e combustíveis.

À esquerda da praça, o terceiro volume é o galpão industrial, com estrutura de concreto e fechamento vertical e cobertura com telhas termoacústicas metálicas. Algumas telhas na vedação lateral são perfuradas, o que assegura vista para o exterior e ventilação cruzada constante, enquanto faixas translúcidas na cobertura oferecem iluminação natural ao interior.

O galpão se divide em área para recebimento de mercadorias, estoque, montagem, reposição e manutenção. O pé-direito elevado permitiu a criação de um mezanino para acomodar os escritórios dos técnicos, deixando todo o térreo disponível para as atividades operacionais. A laje de concreto do piso tem 20 centímetros de espessura e recebeu acabamento em epóxi.

As exigências quanto à facilidade de limpeza orientaram a escolha dos revestimentos nessa área, levando ao uso 1 de piso cerâmico no térreo e em epóxi cinza no subsolo.

As peças que a empresa fabrica combinam funcionalidade e design, binômio que as aproxima dos conceitos da escola de design de Ulm, a sucessora da Bauhaus.

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Fonte:  PROJETODESIGN Edição 377 Julho de 2011 – Texto de Nanci Corbioli
Projeto: Roberto Loeb e Luís Capote – Escritório Roberto Loeb e Associados

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Água: O insumo finito

A água é um recurso que necessita de manejo e uso consciente pois, na forma bruta – salobra e imprópria ao consumo humano –, encontra-se em abundância no meio ambiente mas, na forma potável ou em condições de ser potabilizada, é finita, restrita e limitada aos bolsões telúricos denominados aquíferos (reservas subterrâneas de água).

O manejo sustentável da água urbana envolve as ações de economia (aparelhos economizadores), de reúso (águas servidas), de aproveitamento eficiente (água da chuva) e de conservação (recarga dos aquíferos).

Aparelhos economizadores

O bom uso da água potável oferecida pela concessionária, utilizando-se de equipamentos economizadores de água como os vasos sanitários com caixa acoplada, registro com sensor de presença, acionamentos de torneiras temporizados e vasos sanitários a vácuo, é a condição primordial para a eficiência e economia de todo sistema hidráulico de edificações

Tratamento das águas servidas

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As águas servidas são as águas provenientes da totalidade do esgoto doméstico ou comercial, derivadas dos vasos sanitários, chuveiros, lavatórios de banheiro, banheiras, tanques, máquinas de lavar roupas, pias de cozinha e lavagem de automóveis. Para fins de separação e reúso, as águas servidas compõem-se das águas negras (vasos sanitários e pias de cozinha) e águas cinzas (chuveiros, lavatórios de banheiro, banheiras, tanques, máquinas de lavar roupas e lavagem de automóveis).

Quando não separadas, as águas servidas podem ser tratadas para o reúso restrito ou lançadas no meio ambiente de três maneiras:

Reúso das águas servidas com tratamento simples

No tratamento simples, o esgoto é recolhido e centralizado em uma fossa séptica de alto desempenho no qual se processa a decomposição anaeróbica, depois passa por um reator aeróbico e uma filtragem de areia, sendo finalmente armazenado e bombeado para um sistema de irrigação subterrânea.

Reator aeróbico

O reator é um tanque no qual se opera a decomposição aeróbica da matéria orgânica por parte das bactérias. Um reator simples é composto de três câmaras:

1) A primeira recebe a água a ser tratada e a injeção de ar por meio de um soprador;
2) A segunda contém o meio suporte para a fixação das colônias de bactérias; e
3) A terceira separa e armazena o lodo gerado no processo.

Os reatores aeróbicos podem ser de fluxo ascendente (a água entra por baixo e sai por cima) ou descendente (a água entra por cima e sai por baixo).

Reúso das águas servidas com tratamento completo

No tratamento completo, o esgoto é recolhido e centralizado em uma fossa séptica de alto desempenho e segue para o reator aeróbico. Após o trabalho bacteriano, segue para a esterilização, decantação e filtragem de areia e carvão ativado (não obrigatoriamente nessa ordem). Após o tratamento, a água pode ser utilizada em irrigação superficial por aspersão ou gotejamento excluindo as hortas e frutíferas rasteiras. Nesse processo, é fundamental o controle da qualidade da água para se evitar a proliferação de patogênicos.

Uma variação possível, quando se dispõe de áreas maiores, é, após o trabalho bacteriano no reator, seguir com a água para o chamado Tratamento por Zonas de Raízes, que se caracteriza por um tanque com várias camadas de argila expandida, areia e terra, no qual são cultivadas plantas aquáticas que completam o trabalho bacteriano com microorganismos eficientes localizados nas suas raízes. As plantas aquáticas vão também retirar o excesso de nitrogênio presente na água, que é utilizado na sua própria nutrição.

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1- Descarte na terra
2- Reúso das águas com tratamento simples
3- Reúso das águas com tratamento completo a partir das zonas de raízes
4- Reúso das águas com tratamento completo com filtragem

Microorganismos eficientes

São considerados microorganismos eficientes as bactérias e fungos que auxiliam a decomposição da matéria orgânica, a fixação do nitrogênio no solo, as funções vitais como a digestão e absorção de nutrientes e o controle dos microorganismos patogênicos.

Reúso das águas cinzas

As águas cinzas são aquelas derivadas dos chuveiros, lavatórios de banheiro, banheiras, tanques, máquinas de lavar roupas e lavagem de automóveis, sejam de uso doméstico ou comercial.

É recomendado que as águas cinzas tratadas sejam utilizadas prioritariamente na irrigação e na lavagem de pisos e calçadas. Quando o sistema permitir o contato humano com a água de reúso, a mesma deverá ser desinfetada com cloro ou por meio de raios ultravioleta.

Quando utilizadas na lavagem de automóveis, as águas cinzas devem ser tratadas por um processo que, além da filtragem, promova a retirada dos produtos saponáceos agregados e óleo, e proceda também a uma desinfecção final.

O reúso das águas cinzas com lançamento direto no vaso sanitário só é recomendado quando a água a ser reusada venha exclusivamente das máquinas de lavar roupa, em circuito fechado, e seja devidamente tratada para se retirar o excesso de saponáceos.

Para se montar um sistema eficiente de reúso das águas cinzas para irrigação, é necessário:
1) Na fonte do insumo, separar as águas cinzas das águas negras por tubulações independentes;
2) Definir e instalar o equipamento de tratamento para as águas cinzas;
3) Prever um sistema de irrigação adequado; e
4) Direcionar as águas cinzas tratadas para o sistema de irrigação.

O reúso das águas cinzas pode ser feito de três maneiras:

Reúso direto das águas cinzas

No reúso direto, as águas cinzas passam por um retentor de sólidos e são armazenadas em reservatório específico. O uso é feito diretamente mediante bombeamento direcionando a água para a irrigação subterrânea.

Reúso das águas cinzas com filtragem

O tratamento básico das águas cinzas consiste em retenção de sabão, retenção de sólidos e gorduras corporais, reação aeróbica bacteriana, filtragem com areia e filtragem com carvão ativado. A água é armazenada em um reservatório e pode ser usada na irrigação superficial, com exceção das áreas de cultivo de alimentos.

Reúso das águas cinzas com tratamento completo

O tratamento completo, devido ao seu elevado custo, só é aconselhável quando se dispõe de um grande volume de águas cinzas para o reúso, como é o caso dos postos de lavagem de automóveis. Nesses casos, é necessário eliminar da água os saponáceos e o óleo, que poderão prejudicar o enxágue final da pintura dos automóveis. O processo envolve três passos: a aplicação de produtos químicos dosados (carbonato de sódio, sulfato de alumínio e cloro), floculação e filtragens em várias gradações.

Tratamento para águas cinzas

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Sistemas de Reúso das Águas Cinzas

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Fonte: Portal Metálica

www.promethod.com.br

 

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Edifício Garagem do Aeroporto de Congonhas

Muito mais do que guardar carros

O Edifício Garagem do Aeroporto de Congonhas foi concebido para ir além de abrigar carros. Em sua cobertura o prédio oferece uma área de lazer: a grande praça. A praça pública e urbanizada recebe um piso de granito suspenso por um cilindro de plástico. Este sistema de pisos elevados foi proposto para facilitar o sistema de drenagem: é possível executar os caimentos para levar as águas pluviais aos locais de captação. A elevação traz outras vantagens: diminui o peso da laje no prédio e também facilita a manutenção da rede elétrica.

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O edifício garagem do Aeroporto de Congonhas é composto por cinco pavimentos, sendo três deles subterrâneos. Com 60 mil metros quadrados, a obra foi predominantemente construída com estrutura metálica. A opção levou em conta, mais uma vez, a superioridade do aço em relação aos demais materiais nos quesitos velocidade, limpeza e organização da obra. Tais características eram de absoluta relevância, já que o aeroporto e o estacionamento já existente mantiveram-se em funcionamento durante toda a execução do projeto.

A obra teve início no primeiro semestre de 2004, sendo concluída em janeiro de 2006.  O projeto é de autoria do arquiteto Sérgio Parada, profissional envolvido em diversas obras aeroportuárias no Brasil e no mundo, e de mais seis arquitetos co-autores: Suyene Arakaki, Rodrigo Marar, Marcelo Sávio, Igor Campos, Carlos Weidle e Rodrigo Biavati

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Agilidade em primeiro lugar

Como é característica de obras com estrutura metálica, o canteiro foi de montagem, e a entrega dos elementos sob a logística just-in-time, ou seja, entregava-se o material e este já era encaminhado para a montagem, o que permitiu a redução da área de estoque e do tempo de operação.

Além disso, a estrutura metálica rendeu à obra vigas esbeltas com vãos maiores, o que garantiu um melhor aproveitamento da área construída. O aço empregado foi o do tipo patinável, também conhecido como aço corten ou pelas marcas Cosacor ou Niocor. Esse tipo de material tem como característica principal reduzir a velocidade do ataque dos agentes corrosivos presentes no meio ambiente, já que, sob certas condições ambientais de exposição aos agentes corrosivos, este tipo de aço pode desenvolver uma película de óxido de cor avermelhada aderente e protetora, a pátina

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Quando usado o concreto, este vinha em forma de lajes alveolar pré-fabricadas, também com o intuito de agilizar o processo, e reduzir ao máximo o volume de concreto a ser moldado no local. Com material modelado in loco foram construídas apenas as paredes periféricas e as edificações da praça, sendo que tal modelagem se deu a partir de formas metálicas desenvolvidas especificamente para a ocasião.

A opção por estruturas pré-fabricadas tanto em aço como em concreto permitiu uma interferência mínima no redor.

Outra preocupação ao desenvolver o projeto, foi quanto à geometria do prédio. “Estabelecemos o conceito de respeito à paisagem local; optamos por um desenho que não desse um caráter de uma edificação industrial, mas sim com uma arquitetura que respeitasse o espaço urbano”, explica Sérgio Parada. O projeto, segundo o arquiteto, foi pensado juntamente com a equipe de execução da obra, e o desafio era justamente este: o design do prédio.  “A ideia era um edifício de garagem com uma forma livre, com curvas, quando o racional para este tipo de obra seria um edifício geometricamente mais rígido. Por fim, a forma que ele adquiriu foi resultante do terreno, da geometria existente e do respeito ao terminal ali construído, na década de 50 do século passado”, comenta.

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O resultado é um edifício que concilia o aproveitamento de características naturais com tecnologia de ponta: nos dois andares superiores foram instaladas venezianas metálicas voltadas à via de circulação e elementos vazados de concreto e vidro na parede oposta, fatores que propiciam desfrutar de iluminação e ventilação naturais. Já a tecnologia empregada é mérito da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária). Possíveis odores de combustível ou fumaça são extintos por um sistema de exaustão que mantém os três pisos subterrâneos bem ventilados. Além disso, como reforço, há nove ventiladores instalados dentro de poços que sugam o ar e o expulsam por um escape no piso térreo.

Além da tecnologia, a organização se faz presente: cada pavimento é marcado por uma cor diferente, dividido em dois lados – par e ímpar – e toda a comunicação visual instalada no prédio é regida por normas internacionais.

Ficha Técnica

Local: São Paulo – SP
Data de conclusão: Janeiro de 2006
Tempo de construção: 20 meses
Área de construção: 60.337 m²
Vagas cobertas: 2.550
Vagas sem cobertura: 850
Projeto Arquitetônico: Sérgio Parada Arquitetos Associados
Equipe: Sergio Roberto Parada (autor), Suyene Arakaki, Rodrigo Marar, Marcelo Sávio, Igor Campos, Carlos Weidle (coautores), Rodrigo M. Biavati, Roberto Caril, Veridiana Goulart, Lívia Silveira, Marina Pavoni, Carlos Fábio e Ana Carolina Gallo (colaboradores)
Projeto paisagístico: Luciano Fiaschi e Rosa Grena Kliass
Projeto Luminotécnico: Esther Stiller
Projeto estrutural: Carlos Eduardo Maffei
Construtora: Camargo Corrêa
Engenheiros Responsáveis técnicos pela obra: Marcelo Bisordi e Urandy Maschio
Estrutura em concreto e fundações: Cados E.M. – Maffei Engenharia
Instalações elétricas: HCB Engenharia e Projetos
Instalações Hidráulicas: CH Engenharia
Bombeiros: Prisma Sistema de Combate a Incêndio
Elevadores: Thyssenkrupp
Ar-condicionado: Vetor Consultoria e Projetos
Impermeabilização: Proassp Assessoria e Projetos
Fabricação e montagem da estrutura metálica: Usiminas Mecânica
Volume de aço: 1.485 t.
Aço empregado: aço patinável de maior resistência à corrosão atmosférica

Fonte: Revista Metálica

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Paço Municipal de Várzea Paulista

Concurso Público Nacional​ – Classificação: 1º Colocado

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Foi divulgado em agosto último o resultado do Concurso Público Nacional de Arquitetura para o Paço Municipal de Várzea Paulista, promovido pela prefeitura da cidade e organizado pelo núcleo de Jundiaí do IAB/SP.

O primeiro lugar havia sido concedido para a equipe de Éder de Alencar, Cláudio Ferreira, Nonato Veloso, Rodrigo da Cruz e Marcelo Silva, de Brasília, mas um recurso impugnou sua participação, e a equipe que havia ficado com o segundo lugar, foi indicada como vencedora e receberá 550 mil reais para desenvolver o projeto executivo.

A comissão julgadora – formada pelos arquitetos Cícero Petrica, Débora Frazatto, Décio Pradella, Paulo Paranhos e Rosana Ferrari – escolheu ainda os classificados em segundo e terceiro lugar, que receberão, respectivamente, prêmios de 20 mil e 10 mil reais. A ata do júri salienta que o atendimento do edital e aspectos como flexibilidade de plantas, possibilidade de construção em etapas e valorização da paisagem nortearam a análise dos 68 trabalhos inscritos.

O primeiro lugar ficou para a equipe de Sorocaba integrada por Rafael Neves, Beatriz Martinhão e pelos colaboradores Gustavo Martinhão e Luana Briene.

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A proposta tira partido do vazio às margens da ferrovia para criar um conjunto que pudesse contribuir para a formação da identidade de Várzea Paulista e para a consolidação de sua malha urbana.

O projeto parte de uma grande praça no nível da avenida que serve de cobertura ao estacionamento. De linhas pavilhonares, os volumes do Legislativo e do Executivo buscam comunicação com o entorno por meio da linguagem arquitetônica.

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Um recorte no piso da praça permite observar o funcionamento do plenário logo abaixo. A disposição dos programas leva em consideração a infraestrutura existente e futura.

Mais Fácil, biblioteca, auditório, plenário, estacionamentos e teatro ocupam a porção mais baixa do lote.  Essa localização é estratégica para atender aos pedestres que desembarcarão na futura estação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) junto do complexo.

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Fonte: Arcoweb | ProjetoDesign out/12
Autores: Rafael Neves, Beatriz Martinhão / Colaboradores: Gustavo Martinhão, Luana Briene​
Local: Várzea Paulista/SP​    |    Ano: 2012

 

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Instruções Técnicas – Segurança Contra Incêndio

Documentação, Normas e Procedimentos para Prevenção e Proteção de Edificações e Ambientes Coletivos contra Incêndio

INSTRUÇÕES TÉCNICAS – Polícia Militar do Estado de São Paulo – Corpo de Bombeiros

Instruções Técnicas 2011 – Dec Est 56.819/11

Serviço de segurança contra incêndio, do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

 

 

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Fábrica da St. Jude Medical – Belo Horizonte – MG

Soluções priorizam fluxos de produção

O conjunto arquitetônico da nova fábrica da St. Jude Medical, projetado por Paulo Bruna Arquitetos Associados, apresenta soluções que priorizam fluxos e as diferentes necessidades de cada espaço da indústria.  Usa linguagem tecnológica para traduzir a imagem da ciência e da confiabilidade.

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Com mais de 50 mil metros quadrados de área, quase a metade é destinada à preservação ambiental.  A gleba de 460 metros de comprimento apresenta aclividade acentuada e tem sua parte posterior ocupada por lago e bosque.  Após a implantação, ainda restarão 150 metros lineares de área de preservação ambiental.

O prédio foi acomodado em um platô, o que deu visibilidade ao edifício e evitou  a necessidade de intervenções mais significativas e onerosas no terreno.

Segundo Pedro Bruna, o cliente queria um volume único para todas as dependências da fábrica, incluindo escritórios e refeitório.  Além disso, era necessário prever estrutura e distribuição espacial já considerando futuras expansões.

A arquitetura de linguagem tecnológica, que traduz uma imagem científica e de confiabilidade, era outro item do programa apresentado pela empresa.

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Outro desafio estava no planejamento dos fluxos: fluxo das matérias-primas e produtos, fluxo do pessoal administrativo e o terceiro, mais complexo, o fluxo das equipes de produção até os ambientes de troca de roupa, calçados e de assepsia pessoal, antes do acesso aos postos de trabalho.   “Na última etapa os funcionários lavam mãos e braços da mesma forma que os cirurgiões antes de operar”, relata Pedro Bruna.

Esse percurso tem início no vestiário localizado no térreo, próximo da sala de treinamento, refeitório e demais instalações para uso dos empregados.

A produção forma o desenho de um U e tem em sua parte central todos os setores de apoio, tais como salas com autoclaves para esterilização de instrumentos e laboratórios para o preparo das soluções nas quais as válvulas do coração do animal são imersas até se tornarem tecidos inertes.

 Os materiais chegam e saem pelas docas dos fundos do edifício, para onde se voltam as duas extremidades do U.

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Característica do Edifício

A estrutura do edifício é pré-fabricada de concreto e a cobertura é do tipo metálica com telhas zipadas, a fim de evitar problemas de infiltração.

Os grandes planos transparentes da fachada marcam a localização de escritórios e áreas de estar, enquanto as faces opacas correspondem a setores da produção, que não podem sofrer exposição ao sol.

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A fachada combina dois acabamentos: na área da administração, agregado mineral jateado na cor branca, aplicado sobre argamassa impermeabilizante; e nas superfícies opacas, telhas pré-pintadas aplicadas sobre camada de impermeabilização e manta para isolamento de vapor.

Os pisos internos são revestidos por mantas vinílicas e os externos, por porcelanato antiderrapante.

Fonte: ProjetoDesign – Edição 380 Outubro de 2011
Texto:  Nanci Corbioli
Projeto:  Paulo Bruna e Pedro Bruna
Estúdio Paulo Bruna Arquitetos Associados

 

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Boas Festas e Próspero Ano Novo

Merry Christimas & Happy New Year, Feliz Navidad y Próspero Año Nuevo!

Joyeux Noël et Bonne Année,  Buon Natale e Felice Anno Nuovo!

Froehliche Weihnachten und ein gluckliches Neues Jahr!  Boas Festas e Feliz Ano Novo dez2012

 

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